Poemas

Menina Flor

Flor de maracujá, nasceu roxinha, logo criou seu lugar com sorriso de criancinha. Menina em flor. De único olhar, transbordante de amor, viveiro do meu sonhar. Aceita esta declaração, alegre e sem temores, como oferenda em canção. Bela menina em botão, não deixe jamais que dúvidas invadam seu coração.

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Porteiro da Lua

Olhar a lua, em noites claras, sentir que o reflexo tem a dignidade do reconhecimento, que o lado obscuro da lua enfeita a imaginação, recende mistério de quem, do peito, não recata o plexo. José Francisco, Francisco, Chico, Chiquinho, Quinquinho, Homem-menino, olhar distante, vago, sonhando com um mundo de leis próprias, que do sol retribui

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Ser criança

Há coisas tão delicadas e seres tão amados, há tempo de alegria infantil e sorriso aberto, humores sutis e melodias eternas. Mudam o significado e as possibilidades. Quem encarnava paixão é passado, vale como enfática memória desprovida de poder e de ação. O mal não me alcança, quando retorna meu ser criança.

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Ouro Preto

Ouro Preto, sua riqueza é pó de ossos e de gente, histórias de Aleijadinho e Ataíde, ladeiras engrossando filas em romarias, noites com clarões e vozes rogando perdão dos pecados cometidos no claro-escuro das telhas coloniais. Pernas cruzadas para que te quero! Na subida se deixam as fraquezas ao chão, franquezas que escorrem como enxurrada

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Tempos brancos

O que se passa na mente que dorme comatosa terá cores de natureza ou arte? Indagação novecentana de quem soubesse dizer das cores seus contextos. De Kandinski a Paul Klee, quase não tive fôlego, sapiência racional e emocional, cores carreadas de circunstâncias a elas atribuem identidade. Benjamin, a Angelus Novus divagou em história o Anjo

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Roseta

Uma flor não se faz por si Uma flor se faz pela circunstância de um alter Circunstância que a faz existir Uma vida para ser reconhecida Rosa não existe por si Existe por circunstância de um alter Sem quem não seria Roseta como é Seria um alter como aqueles a quem se dedica Necessitaria da

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Porosidade

Cultura é porosidade, Drummond itabinaramente confidencia, de incertos limites, filtra e absorve tudo que lhe chega, faz depósitos de novidades que algum dia serão tradição. Cultura é acaso que aprisiona E obriga enxergar culturalmente. Comunicacional, humanidade é exclusividade capaz de destruição consciente, de sofisticação de métodos de destruição consciente, de reproduzir a própria destruição de

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