Poemas

Palavras do vento

Do alto da serra,gritei e não havia ninguém para ouvir,somente o vento batendo nas folhase nos troncos das árvorese respondendo para mim.Gritei novamente,tentando retribuir,e não havia ninguém para ouvir,somente os bichos seguindo suas vidas,independentes de mim. Mergulhei em um lagoe o silêncio tomou conta de mim,não havia ninguém por testemunhae senti que poderia morrer em […]

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Ismália

Vivi meu tempo de ser como Ismália,olhando duas luas, uma no céue outra, lânguida, espalhada pelo rio São Francisco. Nessa vida, nasci em Matias Cardosoe escrevia em Januária,havia o sobrado dos Normanhae uma ligação subterrânea com a Matriz de Nossa Senhora da Conceição,tudo como uma agradável ficção. Escrevia como Alphonsus de Guimaraens,mas minha vida não

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Raro

Como é raro esse sorriso,essa arte dos seus paisque não há quem repitae nem acidente que edite. Como é rara a pessoa,que não há no universooutra terra que abrigue,outro sol que ilumine. Como é raro o que se estendee entende os confins do que existee forma uma discreta mensagem. Nada que tenha valor, tudo tão

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Felicidade

A felicidade, o que é?É ambulante, transitória,frivolidade ou essencial,real ou ilusória? Quem me conta ser felizem sua própria história,tem no que diz um afagoao que falta em sua memória? Diga-me quem lê o texto sagrado e ora,fazendo-o de imediato e sem demora:houve, com a perda experimentada, felicidadena cruz para redimir a humanidade? A felicidade, afinal, o que é,senão

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O som da barca

Ouça o suave som da barca,que atravessa o rio com o peso das almas.Leva, como leito acolhedor, todos que desejam,como soalho pedregoso, quem resiste. Tão rápido quanto permite o rústico desenho,segue, sem interrupções, a vontade do comando.Noites em que a leitura de Poe acalma e satisfaz.Imensa vontade de chorar, nada mais, e acabar. Ouça, novamente,

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