Obliterar
A sombra oblitera a luz e, na escuridão, em turbilhão, tudo se confunde.
A cidade nasceu do cruzamento dos olhos seus com os meus. Até aquele tão próximo passado instante, andava pelas ruas, sombrio expectador de calçadas e de pessoas, asfalto e carros, prédios que se ombreavam disputando o sol das janelas para suas samambaias. Espadas de São Jorge e Não Me Toques eram comuns, superstições de um
É vida o que se escolhe, o que é motivo. A balada que sustenta o poeta sustenta o admirador, mesmo a morte, se é ela quem lhe dá sentido. Nos longes de sua imaginação poética estou à vontade e refeito do quanto morro a cada dia, do quanto testemunham essas retinas cansadas. Amar, verbo em
35 anos sem Drummond Read More »