Sacrifício

Não cometamos o segundo pecado

de culpar a moça bela por nossa infelicidade.

Culpando-a, novamente

sacrificamos por nossos fracassos.

Não façamos isso novamente.

O velho é o ramo que o jardineiro fana

do limite mortal arrancado,

à eternidade é lançado.

Já nem homem, nem imagem ou agrado,

apenas sangue e lama, caixão pranteado,

agonia de consumação que nunca termina.

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