Volto meu rosto e um passado me abraça com tudo que contém, com quase nada que retenho, para repetir ao presente a jura de tornar-me ausente, de jamais retornar e de mentir a cada palavra solene. Trapaça é esporte que se pratica no dia a dia, para esquecer a dor precedente e temer que tudo se repita como obra de inevitável destino, como estivesse entregue a inimaginável domínio de onde escapar é arte e jogo de fascínio.