Minha exclusão é minha solidão, o indecifrável interior que deve permanecer inacessível, se quiser me manter, como a consciência recomenda e a inconsciência assegura. Sou indecifrável perante mim e me regozijo. Como uma mosca presa na garrafa, vejo o mundo sem poder tocar, sou um admirador da maravilha que vejo sem experimentar e morrerei sem saber do cheiro, da textura, do sabor e dos sons daquilo que apenas vejo e verdadeiramente desconheço.