Entre o possível, o provável, o verossímil e a verdade, está a retórica. Não se destinando a provar a verdade e nem se importando com possibilidades ínfimas, a retórica destina-se ao provável e ao verossímil. Não forma uma teoria, mas um argumento módico que comporte o suficiente ao convencimento do verossímil como provável, aplicando-se à prática forense e aos debates de baixa extração política, mais rasos e/ou vazios, por preferência às ciências e à mais elevada filosofia, que devem provar ou mostrar a essência da verdade e não meramente formar juízos de verossimilhança e de probabilidade.