A partir da autoconservação e da formação da razão, o homem antecipa os riscos de viver, da miséria à doença, dos agravos diversos à integridade física aos embates físicos, da agressividade do outro à morte. Antecipando-se a tudo isso, desenvolve a vontade de poder, torna-se também agressivo, mas para racionalmente prevenir as adversidades que se possa superar por meio dessa mesma agressividade. Desceu das árvores, caminhou sobre duas pernas, postou-se ereto enxergou ao longe, aprendeu a contemplar, desenvolveu a linguagem e a razão, formulou e executou com agressividade a vontade de poder: humanizou-se.